Deputado disse que operação contra Jair Bolsonaro (PL) se trata de uma ‘caça às bruxas’ e afirmou que se ações do STF continuarem, não haverá eleições em 2026
Segundo o parlamentar, a preocupação não ocorre apenas em relação às próximas eleições, mas, principalmente, com a situação atual do país e das atitudes do ministro do STF Alexandre de Moraes. Na sexta, durante a deflagração da operação contra Bolsonaro, o político comparou, nas redes sociais, as medidas determinadas pelo STF a práticas autoritárias de regimes como o da Venezuela.
"Busca e apreensão, tornozeleira, proibição de falar com embaixadores, diplomatas e até com o próprio filho Eduardo. Isso tudo um dia após Bolsonaro receber uma carta de apoio de Trump. Venezuela está com inveja", escreveu no X.
Busca e apreensão, tornozeleira, proibição de falar com embaixadores, diplomatas e até com o próprio filho Eduardo. Isso tudo um dia após Bolsonaro receber uma carta de apoio de Trump. Venezuela está com inveja.
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) July 18, 2025
A menção ao país vizinho tem caráter crítico e sugere, de acordo com o deputado, um suposto abuso de autoridade por parte do Judiciário brasileiro. A Venezuela, sob o comando de Nicolás Maduro, é frequentemente citada por lideranças da oposição brasileira como símbolo de repressão a adversários políticos e cerceamento de liberdades civis.
A declaração de Nikolas ocorreu em em decorrência da imposição de uma série de medidas cautelares ao ex-presidente. Entre elas, estão o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de acesso às redes sociais, de contato com diplomatas estrangeiros e de aproximação com outros investigados. Também foi determinado o recolhimento domiciliar noturno, das 19h às 7h.
Leia mais
Fora do Brasil, Flávio se manifesta após ação da PF contra Bolsonaro
Senador diz que conversa todos os dias com o ex-presidente e afirmou estar em Portugal com a família nas férias escolares das filhas
O parlamentar carioca destacou que a “propagação de mentiras se alastra rápido quando é contra Bolsonaro”.
“Dia 1º/ago estarei de volta a Brasília, esperando que Lula já tenha resolvido a taxa de 50% sobre o Brasil, que foi parar na mesma prateleira da Venezuela quando o assunto é falta de democracia. Quem é perseguido injustamente entra para a História, os perseguidores entram para a escória”, escreveu o senador.
Estou em viagem programada com minha família desde o ano passado, durante o recesso parlamentar de julho e férias escolares de minhas filhas.
Falo com meu pai e lideranças aliadas todos os dias.
Mas a propagação de mentiras se alastra rápido quando é contra Bolsonaro.
Dia 1º/Ago…— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) July 20, 2025
Mais cedo, o senador também comentou as manifestações que ocorreram pelo Brasil em apoio ao ex-presidente. Flávio afirmou que aqueles que “insistem em bancar Alexandre de Moraes, ao invés de estar ao lado do Brasil, mais cedo ou mais tarde terão que estar ao lado do Brasil”
“A democracia já pagou muito caro por seus arroubos autoritários. Reaja, Brasil”, completou o parlamentar
Ato em Brasília
O ato de apoiadores de Bolsonaro ocorreu na manhã deste domingo (20/7). A manifestação foi convocada nas redes sociais pela deputada federal Bia Kicis (PL-DF).
O ex-desembargador Sebastião Coelho também participou da convocação e organização do ato. Os manifestantes começaram a se concentrar em frente ao Banco Central, às 9h. Às 10h, bolsonaristas seguiram sentido Eixão Sul.
A senadora e ex-ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves (Republicanos-DF), e a deputada federal Bia Kicis (PL) estavam presentes no ato. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (Progressistas), também participou.
Comentários
Postar um comentário